Preservação do Conhecimento

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O conhecimento é essencial.

domingo, 17 de abril de 2011

Patrono Cívico da Nação Brasileira TIRADENTES

          Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, estado de Minas Gerais,Joaquim José da Silva era filho de Domingos da Silva Santos e de Antônia da Encarnaçãp Xavier.
          Trabalhou como mascate e minerador, e se dedicou, também, às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido de TIRADENTES.
          Com os conhecimentos que adquiriu nos trabalhos de mineração, tornou-se técnico de reconhecimento de terrenos e na exploração de seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro; em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em  1781, foi nomeado comandante do Destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", rota que servia de escoamento da produção mineradora da  Capitania mineira ao porto do Rio de Janeiro.
          Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se  aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela Metrópole, insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançado o posto de alferes, patente inicial do oficialato da época, e por ter perdido a função de comandante da patrulha do Caminho Novo,pediu licença da cavalaria em 1787.
          Morou po volta de um ano no Rio de Janeiro. De volta a  Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores a favor da independência daquela província. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Inácio José de Alvarenga Peixoto. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das Colônias que culminaram com a formação dos Estados Unidos da América.
          Além das influências externas, fatores  regionais e econômicos contribuiram, também, para a articulação da conspiração nas Minas Gerais. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a declaração da  "Derrama", uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos atrasados, mesmo que fosse preciso confiscar todo o dinheiro e bens do devedor, a ser executada pelo novo governador das Minas Gerais, Luiz Antônio Furtado de Mendonça, o que afetou especialmente as elites mineiras.
          Ficou estabelecido que na noite da insurreição os líderes dainconfidência sairam às ruas de Vila Rica, dando vivas à  República,  o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789, foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, Basílio de Brito Malheiro e Inácio Correia de Pamplona, Luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda.
          Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro, escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio . 10 dias depois, o Visconde de Barbacena iniciava a prisão dos incondidentes em Minas.
          Negando a princípio a sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "Inconfidência", inocentando seus companheiros. Alguns foram condenados a morte e outros a degredo, no entanto, por um Decreto de Clemência, D. Maria modificou toda a sentença, a exceção apenas para Tiradentes.
          E assim, numa manhã de sábado, em 21 de abril de 1792. Tiradentes percorreu as ruas da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo.O Governo Geral tratou de transformar a execução em uma demonstração de força da Coroa Portuguesa, fazendo verdadeira encenação.
          Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a Certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica,seu corpo foi dividido em quatro partes e distribuído ao longo do caminho das Minas Gerais.
          No dia 21 de abril vem à memória a figura impar de TIRADENTES, imolado pela causa da Liberdade que ele tanto amou e acabou pagando seu sonho com a própria vida.  nos mostrou o caminho da LIBERDADE, da IGUALDADE e da FRATERNIDADE, base que ele quis para a Bandeira dos Inconfidentes.
          Nossa Pátria hoje- a mesma que ele sonhou  há mais de 2 aéculos - lhe rende merecida homenagem ao acolhê-lo como o PATRONO CÌVICO DA NAÇÃO BRASILEIRA - art. 2º da Lei nº 4.897, de 9-12-65.
          Essa merecida homenagem da Pátria foi assim resumida:
          " Esta manifestação do povo e do Governo da República em homenagem ao Patrono da Nação Brasileira, visa evidenciar que a sentença condenatória de Joaquim José da Silva Xavier não é  labéu que lhe infame a memória, pois é reconhecida e proclamada  oficialmente pelos seus concidadões, como o mais alto título de glorificação do nosso maior compatriota de todos os tempos".
          E que no futuro traga bênçãos a todos os homens livres, que preferem morrer para não ver aquilo que mais amam preso aos grilhões do  despotismo e da tirania.
          E nós maçons, na véspera do 214º aniversário de seu passamento para o Oriente Eterno, devemos nos irmanar no mais profundo respeito e orgulho, pois a LIBERDADE que hoje nos permite estar  aqui reunidos rendendo Glórias ao Grande Arquiteto do Universo, foi escrita com o sangue desse pranteado compatriota, o qual imaginava que " se todos quisessem, poderíamos fazer do Brasil uma grande nação".

Pesquisa:
http:/wikipedia.org/wiki/tiradendes
Texto da lavra do Ir.´. Juvenal Antunes Pereira
Pesquisa apresentada em reunião da nossa Loja.´. pelo Ir.´. Damildes Tavares (MI)  

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